Ela era uma mulher "forte", independente e segura de si...
Ela seguia por seu caminho, ciente de que só podia contar consigo mesma e mais ninguém. Tinha em mente que só, sozinha, poderia percorrer caminhos que jamais poderia trilhar acompanhada.
Acredita que tudo em sua vida era fruto de suas escolhas, de suas lutas e principalmente de suas conquistas.
Não acreditava em atitudes passionais, prezava toda e qualquer forma de expressão racional, enfim: Ela era suficiente para ela mesma...
Mas o tempo passa...E junto a ele os conceitos, preceitos e idéias suplantadas. Ninguém pode enganar a si mesmo por todo o tempo.
E agora, ela com ela própria, não mais se entendiam...
Hoje, tudo que ela queria era ter alguém, não, alguém não!...Era somente a ele que ela queria...
Ele...que era feio, que era pobre, que era estranho, que era só ele...
Ele que se foi e deixou na frente dela um espelho, que não só mostrava sua aparência física, mas mostrava sua alma, sua essência...
E só então, ela percebeu...Ela era uma farsa. Tudo era mentira.
Ela é só uma mulher: Carente, desamparada, abandonada, perdida....
Ela se sente tão só em meio a uma multidão de rostos...E desta vez aquela solidão queimava como fogo, desta vez a ideia de que tudo foi uma ilusão e que ela se enganara desde o principio abarcava seus devaneios e arrasava com sua alma.
Naquele momento ela soube que nunca existiu amor, nem controle, nem esperança...
Somente a doce ilusão criada por ela mesma, a doce ilusão de que um dia existiu um amor....
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